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Vai durar pelo menos mais 9 meses o congelamento da produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). A decisão foi tomada nesta quinta-feira (25), em reunião do grupo em Viena, na Áustria, com prazo até março do ano que vem, para evitar novas quedas bruscas nos preços do barril.

A entidade conseguiu também o apoio de outros países não membros, como a Rússia, que atualmente lidera o ranking mundial de produção, e chegou a propor uma extensão de 12 meses, em contraponto à proposta inicial de seis meses feita pela Opep.

Neste cenário, deverão ser mantidos os limites de produção previstos em 32,5 milhões de barris por dia por parte dos países que integram a organização, liderada pela Arábia Saudita e por seu ministro Khalid al-Falih (foto), enquanto que a Rússia e os outros países incluídos no acordo seguem com seus cortes de aproximadamente 600 mil barris por dia.

O objetivo do congelamento por mais tempo é tentar manter o preço do barril acima dos US$ 50, como foi conseguido após o fechamento do acordo no fim do ano passado. No entanto, o crescimento da produção não convencional nos Estados Unidos ainda é visto como uma ameaça a esta estratégia.